terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Considerações Finais

Foi proposto pela interdisciplina do Seminário Integrador no terceiro semestre do curso, que criassemos um blog chamado de Portfólio de aprendizagens para registar nossas aprendizagens mais significativas de cada interdisciplina, ou seja, conhecimentos que íamos construindo ao longo dos estudos ou das atividades realizadas.
Agora neste eixo o exercício de revisitar as reflexões que realizamos durante todo o curso, analisando o blog com reflexões de autores estudados, trabalhos realizados , refletindo sobre as reflexões construídas, revendo as contribuições obtidas, enfim repensar nossos registros, percebí o que de fato ficou e outros que passaram despercebidos, mas que relendo puderam contribuir para a construção do meu tcc.
Vale ressaltar que neste exercício de voltar nas escritas realizadas, ficou evidente as contribuições das interdisciplinas do curso para minha vida estudantil, pessoal e principalmente na formação docente que foram colocadas em prática no estágio curricular no eixo VIII.
Este curso de Pedagogia a distância que estou conluindo, nos levou a refletir constantemente sobre a prática pedagógica e estabeleceu relações com a teoria e prática, pois aprendi com meus professores e tutores, com os ambientes virtuais utilizados, através das tecnologias de informação e comunicação, e sem dúvida que os colegas foram também um apoio nesta caminhada.
De fato, as mudanças aconteceram gradativamente juntamente com as conquistas. Fica aqui registrado o meu agradecimento a todos que, de alguma forma, contribuiram para a realização deste sonho!
Tenho certeza que tudo isso nos deixará muitas saudades...

domingo, 28 de novembro de 2010

EIXO IX - TCC


Neste semestre realizei meu trabalho de conclusão do curso que tem como tema “A literatura dentro do contexto da educação infantil”,ou seja reflete sobre a prática com a literatura infantil e principalmente sobre o espaço dado à contação de histórias em sala de aula, neste caso a educação infantil.
Para fundamentar este tema escolhido busquei embasamento teórico de Abramovich, Cunha, Jardim, Kaercher, Martins, Proença, Ziegler, Zilberman que falam sobre a literatura.
Utilizei também evidências e reflexões da minha prática pedagógica do estágio, apoiada nos registros decorrentes das reflexões diárias no pbworks do estágio e semanais no portfólio de aprendizagens, juntamente com um questionário estruturado enviado aos pais.
A literatura infantil no seu contexto histórico revela que o interesse do ser humano em ouvir e contar histórias é caracterizado pela busca do conhecimento. É através das histórias que a criança irá ter contato com a literatura infantil, sendo esta a ligação entre o mundo real e o mundo imaginário.
Não se pode negar o interesse da criança pelas histórias e pelos livros. Ao ingressarem na escola, estão ansiosas para decifrar o código escrito: brincam de ler, fazendo a entonação de voz semelhante à leitura dos adultos; no momento de maior suspense e tensão da história, dialogam com o próprio texto, buscando respostas para a as ações das personagens.
De acordo com seu crescimento e suas experiências, a criança vê o mundo de maneira diferente. Essa ampliação de visão se dá através das experiências ao longo de sua vida, dos conhecimentos que compartilha e também das leituras que realiza dentro e fora do espaço escolar, sendo que seu desenvolvimento também está intimamente ligado ao que ela ouve e conta.
A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar. A criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e escrever. O que remete à importância do ambiente familiar na formação de leitura, mas embora a atuação dos pais seja fundamental, é para os professores que convergem as maiores expectativas neste sentido.
A literatura infantil e a contação de histórias na Educação Infantil, deve ser uma prática rotineira das escolas, pois a valorização desta atividade interfere no desenvolvimento integral da criança, além de estimulá-la a conhecer e apaixonar-se pelo mundo da leitura, de forma a garantir sujeitos críticos e bons leitores.
Concluindo-se a partir daí, que a literatura infantil é viajar pelo mundo dos livros e da imaginação, despertando no aluno o desejo de querer saber mais, de desvendar outros mundos através das histórias.





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

EIXO VIII - ESTÁGIO CURRICULAR

No oitavo semestre desenvolvemos o estágio curricular supervisionado que foi realizado com uma turma de pré 1 na Escola Municipal de Educação Infantil Abelhinha, onde pude colocar em prática as aprendizagens adquiridas ao longo dos semestres.
Voltando a este eixo posso dizer que foram momentos de ansiedade, medos, angústia, numa mescla de sentimentos, de certezas e incertezas quanto ao que estava sendo proposto, mas também foram momentos de expectativas e realizações.
A prática foi desenvolvida de acordo com o objetivo e a filosofia da escola que adota uma proposta pedagógica sócio-construtivista e embasada nas estruturas dos projetos de aprendizagem. Neste sentido foram possibilitados diálogos, debates, conversas, onde cada aluno colocava suas idéias, curiosidades, dúvidas, conhecimentos prévios, viabilizando trabalhos voltados para a construção do conhecimento, envolvendo o aluno como autor de sua própria aprendizagem.
Foi procurado valorizar o que o aluno queria aprender juntamente com seus conhecimentos prévios “respeito aos saberes provenientes da experiência de vida dos alunos” (Carvalho et. al. 2008, p. 16), pois é preciso aprender na escola aquilo que tem sentido para o mundo, que tem vínculo entre os conteúdos escolares e a vivência dos alunos.
Assim, assumi o papel de condutora, questionadora, mediadora, respeitando cada uma das especificidades dos alunos, bem como a realidade em que estão inseridos. Compreendi o quanto os planejamentos devem ser flexíveis para que estejamos coerentes com ritmo, interesses e necessidades deles.
A metodologia desenvolvida foi realizada através de jogos pedagógicos, brincadeiras, literatura infantil envolvendo o lúdico e variadas formas de trabalhos individuais e coletivos, dentro dos princípios da interdisciplinaridade explorando o diálogo e a autonomia, pois através destes recursos variados fazem com que a criança sinta ainda mais prazer em aprender, em descobrir o novo, o diferente.
Diante disso, a partir da contação de histórias ou em torno dela que as atividades foram desenvolvidas, pois vejo na literatura infantil, por seu caráter lúdico-mágico, um caminho que dá acesso ao mundo da leitura e a tudo que ela pode proporcionar, sendo também uma forma de ajudar as crianças na busca de respostas para suas inúmeras indagações do mundo infantil e acerca do mundo em que vivem. Neste caso pode-se perceber que a criança e a literatura infantil compartilham da mesma natureza, fazendo com que a literatura infantil seja a mais poderosa aliada do professor e da criança pela vida afora, na busca de compreensão do mundo, do ser humano e da realidade que a cerca.
Nesta perspectiva, surgiu então a proposta do meu trabalho de conclusão: A literatura dentro do contexto da educação infantil.
O estágio curricular foi para mim uma experiência pertinente, visto que oportunizou relacionar teoria x prática, professor x aluno, a interação com profissionais da educação infantil, vivenciando a rotina do cotidiano escolar. Diante de todo esse contexto, sem dúvida que a escola é um espaço de aprendizagens, descobertas e inovações tanto do aluno, quanto do professor e tenho certeza que somos privilegiados por frequentarmos este espaço.

sábado, 13 de novembro de 2010

Eixo VII

Reportando a este eixo encontrei a interdisciplina de linguagem e educação que apresentou relação com o tema do meu tcc, pois ela trabalhou com práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social e no ambiente doméstico.
Ela nos oportunizou ampliar nossos conhecimentos em relação à alfabetização, às diferentes formas de letramento e ao planejamento. Também nos fez perceber a importância de ter uma escola mais flexível, capaz de desenvolver práticas não voltadas somente ao letramento escolar, mas ao letramento social, oferecendo condições para que o aluno desenvolva habilidades de leitura, escrita e oralidade com autonomia, para que consigam atender as suas necessidades humanas e sociais, no espaço que estão inseridos.
Durante a prática do estágio foi promovida a participação dos alunos em diversos eventos de letramento, sempre considerando que cada criança encontra-se numa etapa de sua aprendizagem e com isso constatou-se que o grau de letramento realmente depende por um lado da instituição familiar que pertencem e por outro da instituição escolar que estão inseridos, ou seja, da maior ou menor presença em seu cotidiano, das práticas sociais de leitura.
Quando lemos ou contamos histórias para as crianças, permitindo-lhes que manipulem os livrinhos, estamos facultando a elas a participação em um importante evento de letramento. Sabemos que o acesso a livros, revistas, textos variados, as crianças tendem naturalmente a apresentar maior familiaridade com a linguagem escrita e falada, conforme é afirmado no vídeo “Pensamento infantil – a narrativa da criança”, onde Monique Deheinzelin coloca que “ler textos de boa qualidade vai fazer com que a narrativa fique mais fluente, mais emotiva”., por isso a importância da literatura infantil através da contação de histórias dentro do contexto da educação infantil.
A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar. A criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e escrever. O que remete a importância do ambiente familiar na formação de leitura, mas embora a atuação dos pais seja fundamental, é para os professores que convergem as maiores expectativas neste sentido.
Referências:
GURGEL, Thais.Tem um monstro no meio da história. As histórias,sob a ótica das crianças.In: REvista Nova Escola. Agosto,2009.
KLEIMAN. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola.2006

sábado, 23 de outubro de 2010

EIXO VI


Ao retornar os estudos do Eixo VI, destaco a interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II que trabalhou sobre os Estádios de Desenvolvimento da teoria Piagetiana que vieram de encontro com a minha prática do estágio curricular, apresentando características presentes na fase pré-operatória (2 a 7 anos) que se encontram os meus alunos. Esta fase é marcada pela função simbólica e pelo pensamento egocêntrico.
Piaget descreve o desenvolvimento infantil, em diferentes períodos. Em cada período há a construção variada e diferente de certas estruturas cognitivas.
Esses períodos são: sensório-motor, pré-operatório, operativo-concreto, operatório-formal.
A idade cronológica da criança, em cada período, deve ser entendida sempre como idade aproximada, elas podem ultrapassar ou avançar os períodos de acordo com suas experiências, do meio social que estão inseridas e da maturação, porém a ordem de ocorrências dos estádios se mantém.
A partir de suas pesquisas, Piaget observou e afirmou que as idades não são fixas em relação aos estágios. Porém, não há saltos, isto é, uma criança não pula do sensório-motor para o operatório concreto. Todos nós, independentemente da idade, vivemos todos os estágios, pois um é a base de construção do próximo.
Segundo o autor os jogos e brincadeiras em equipe contribuem para as crianças amenizarem o egocentrismo presente na fase pré-operatória, ou seja, o pensamento voltado para si mesmo. Foi possível perceber que os alunos representavam em várias de suas ações e brincadeiras o meio que o cercam, gostam de brincar com os brinquedos dos outros, mas tem dificuldades para dividir os seus, querem que prevaleçam sempre seus próprios interesses.
É uma fase caracterizada também pelo pensamento intuitivo e ao intuir a criança imagina, por isso se encontram em um mundo de fantasias. Há aqui uma relação ao tema do meu TCC, no sentido de que a literatura infantil, através das histórias proporciona a ligação entre o mundo real e o mundo imaginário.

sábado, 16 de outubro de 2010

EIXO V

Revisitando as interdisciplinas Psicologia da Vida Adulta, Organização e Gestão da Educação, Organização do Ensino Fundamental e Seminário Integrador V, pertencentes ao 5º semestre não encontrei nenhuma relação com o tema do meu TCC.
Me deparei com os estudos desenvolvidos em Psicologia da Vida Adulta que abordaram as fases de Erikson, e a aprendizagem na vida adulta, descrita por Tania Beatriz Iwaszko Marques que analisa o processo de aprendizagem durante o período da vida adulta, fase esta segundo Piaget (1993) que me encontro.
Sendo assim, posso afirmar que o adulto está em constante aprendizado e que meu desenvolvimento cognitivo é motivado pelas experiências vivenciadas no meio que estou inserida e pelas pessoas que me relaciono.
“O desenvolvimento cognitivo dá-se na relação com o meio, porém, ele é individual. O estádio em que um indivíduo se encontra “é radicalmente individual, não pode, pois, ser confundido com o de nenhum outro indivíduo” (BECKER, 2001, p.187).
Acredito que o adulto estará sempre disposto a aprender no momento que o aprendizado lhe será útil para suas atividades profissionais e pessoais.
Tomando como base que estou na fase adulta (operatório-formal) e realizando a construção do trabalho de conclusão do curso, sendo que para isto estou lendo, pesquisando, refletindo, escrevendo, concluo que estou em constante processo de aprendizagem para aquisição de novos conhecimentos.
A aprendizagem está relacionada a fatores externos como o desenvolvimento se relaciona a fatores internos. No entanto, na prática é difícil separarmos os dois conceitos. O aprofundamento teórico depende do caminho que seguimos e os fatores internos e externos se entrelaçam. Por isso, podemos afirmar que sem motivação que é um fator interno, não há aprendizagem.
No estágio da vida adulta isso também acontece, a aprendizagem é um processo pelo qual nosso comportamento é modificado pelos resultados das experiências que vivenciamos. O adulto passa por várias fases no decorrer de sua vida e cada uma traz contribuições para o seu desenvolvimento e esse desenvolvimento tem um ritmo próprio que depende de vários princípios, levando em conta os aspectos físicos do espaço, as pessoas, a linguagem e a cultura que forma esse contexto. Quando progredimos com sucesso numa fase nos tornamos mais complexos.

Referências:
MARQUES,Tania Beatriz Iwaszko. A aprendizagem na vida adulta(apresentação ppt.biblioteca rooda) interdisciplina Psicologia da vida Adulta

sábado, 2 de outubro de 2010

EIXO IV

Analisando as interdisciplinas pertencentes ao Eixo IV, destaco a interdisciplina do Seminário Integrador, pois esta vem ao encontro do meu trabalho de conclusão do curso, bem como com a prática do estágio no que se refere ao que estudamos sobre a "arte de fazer perguntas", nos levando a instigar a curiosidade de nossos alunos, desfiando-os a fazerem perguntas e orientá-los a irem em busca das respostas, enfim despertar o prazer por esta busca. A curiosidade nos estimula a querer saber mais, nos move ao aprendizado.
O vídeo Saber e Sabor da TV escola proposto por esta interdisciplina trouxe-nos vários depoimenos de educadores:

"Segundo Ubiratan D\'Ambrosio o professor do futuro tem que ser curioso e interagir com os alunos na aventura de descobrir o novo.
Precisamos promover atividades que incentivam a curiosidade, a troca de informações, produzindo novos conhecimentos e a atividade que desenvolvemos sobre o lançamento de perguntas foi um bom exemplo.
Cabe a nós educadores a responsabilidade de exercer a função de socializar o saber de todos os alunos e estarmos todos (professor e aluno) envolvidos com a ação." (minha postagem no fórum 07/06/2008).

Todas essas ações estão presentes na construção do meu TCC, visto que durante e após o estágio tive a curiosidade de explorar mais o tema da literatura infantil, partindo da realidade vivenciada com a turma do Pré 1 onde trabalhei constantemente com a contação de histórias.
Durante este semestre estou motivada na busca da resposta, já que o assunto partiu do meu interesse, tendo assim uma aprendizagem significativa para mim
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