terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Considerações Finais

Foi proposto pela interdisciplina do Seminário Integrador no terceiro semestre do curso, que criassemos um blog chamado de Portfólio de aprendizagens para registar nossas aprendizagens mais significativas de cada interdisciplina, ou seja, conhecimentos que íamos construindo ao longo dos estudos ou das atividades realizadas.
Agora neste eixo o exercício de revisitar as reflexões que realizamos durante todo o curso, analisando o blog com reflexões de autores estudados, trabalhos realizados , refletindo sobre as reflexões construídas, revendo as contribuições obtidas, enfim repensar nossos registros, percebí o que de fato ficou e outros que passaram despercebidos, mas que relendo puderam contribuir para a construção do meu tcc.
Vale ressaltar que neste exercício de voltar nas escritas realizadas, ficou evidente as contribuições das interdisciplinas do curso para minha vida estudantil, pessoal e principalmente na formação docente que foram colocadas em prática no estágio curricular no eixo VIII.
Este curso de Pedagogia a distância que estou conluindo, nos levou a refletir constantemente sobre a prática pedagógica e estabeleceu relações com a teoria e prática, pois aprendi com meus professores e tutores, com os ambientes virtuais utilizados, através das tecnologias de informação e comunicação, e sem dúvida que os colegas foram também um apoio nesta caminhada.
De fato, as mudanças aconteceram gradativamente juntamente com as conquistas. Fica aqui registrado o meu agradecimento a todos que, de alguma forma, contribuiram para a realização deste sonho!
Tenho certeza que tudo isso nos deixará muitas saudades...

domingo, 28 de novembro de 2010

EIXO IX - TCC


Neste semestre realizei meu trabalho de conclusão do curso que tem como tema “A literatura dentro do contexto da educação infantil”,ou seja reflete sobre a prática com a literatura infantil e principalmente sobre o espaço dado à contação de histórias em sala de aula, neste caso a educação infantil.
Para fundamentar este tema escolhido busquei embasamento teórico de Abramovich, Cunha, Jardim, Kaercher, Martins, Proença, Ziegler, Zilberman que falam sobre a literatura.
Utilizei também evidências e reflexões da minha prática pedagógica do estágio, apoiada nos registros decorrentes das reflexões diárias no pbworks do estágio e semanais no portfólio de aprendizagens, juntamente com um questionário estruturado enviado aos pais.
A literatura infantil no seu contexto histórico revela que o interesse do ser humano em ouvir e contar histórias é caracterizado pela busca do conhecimento. É através das histórias que a criança irá ter contato com a literatura infantil, sendo esta a ligação entre o mundo real e o mundo imaginário.
Não se pode negar o interesse da criança pelas histórias e pelos livros. Ao ingressarem na escola, estão ansiosas para decifrar o código escrito: brincam de ler, fazendo a entonação de voz semelhante à leitura dos adultos; no momento de maior suspense e tensão da história, dialogam com o próprio texto, buscando respostas para a as ações das personagens.
De acordo com seu crescimento e suas experiências, a criança vê o mundo de maneira diferente. Essa ampliação de visão se dá através das experiências ao longo de sua vida, dos conhecimentos que compartilha e também das leituras que realiza dentro e fora do espaço escolar, sendo que seu desenvolvimento também está intimamente ligado ao que ela ouve e conta.
A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar. A criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e escrever. O que remete à importância do ambiente familiar na formação de leitura, mas embora a atuação dos pais seja fundamental, é para os professores que convergem as maiores expectativas neste sentido.
A literatura infantil e a contação de histórias na Educação Infantil, deve ser uma prática rotineira das escolas, pois a valorização desta atividade interfere no desenvolvimento integral da criança, além de estimulá-la a conhecer e apaixonar-se pelo mundo da leitura, de forma a garantir sujeitos críticos e bons leitores.
Concluindo-se a partir daí, que a literatura infantil é viajar pelo mundo dos livros e da imaginação, despertando no aluno o desejo de querer saber mais, de desvendar outros mundos através das histórias.





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

EIXO VIII - ESTÁGIO CURRICULAR

No oitavo semestre desenvolvemos o estágio curricular supervisionado que foi realizado com uma turma de pré 1 na Escola Municipal de Educação Infantil Abelhinha, onde pude colocar em prática as aprendizagens adquiridas ao longo dos semestres.
Voltando a este eixo posso dizer que foram momentos de ansiedade, medos, angústia, numa mescla de sentimentos, de certezas e incertezas quanto ao que estava sendo proposto, mas também foram momentos de expectativas e realizações.
A prática foi desenvolvida de acordo com o objetivo e a filosofia da escola que adota uma proposta pedagógica sócio-construtivista e embasada nas estruturas dos projetos de aprendizagem. Neste sentido foram possibilitados diálogos, debates, conversas, onde cada aluno colocava suas idéias, curiosidades, dúvidas, conhecimentos prévios, viabilizando trabalhos voltados para a construção do conhecimento, envolvendo o aluno como autor de sua própria aprendizagem.
Foi procurado valorizar o que o aluno queria aprender juntamente com seus conhecimentos prévios “respeito aos saberes provenientes da experiência de vida dos alunos” (Carvalho et. al. 2008, p. 16), pois é preciso aprender na escola aquilo que tem sentido para o mundo, que tem vínculo entre os conteúdos escolares e a vivência dos alunos.
Assim, assumi o papel de condutora, questionadora, mediadora, respeitando cada uma das especificidades dos alunos, bem como a realidade em que estão inseridos. Compreendi o quanto os planejamentos devem ser flexíveis para que estejamos coerentes com ritmo, interesses e necessidades deles.
A metodologia desenvolvida foi realizada através de jogos pedagógicos, brincadeiras, literatura infantil envolvendo o lúdico e variadas formas de trabalhos individuais e coletivos, dentro dos princípios da interdisciplinaridade explorando o diálogo e a autonomia, pois através destes recursos variados fazem com que a criança sinta ainda mais prazer em aprender, em descobrir o novo, o diferente.
Diante disso, a partir da contação de histórias ou em torno dela que as atividades foram desenvolvidas, pois vejo na literatura infantil, por seu caráter lúdico-mágico, um caminho que dá acesso ao mundo da leitura e a tudo que ela pode proporcionar, sendo também uma forma de ajudar as crianças na busca de respostas para suas inúmeras indagações do mundo infantil e acerca do mundo em que vivem. Neste caso pode-se perceber que a criança e a literatura infantil compartilham da mesma natureza, fazendo com que a literatura infantil seja a mais poderosa aliada do professor e da criança pela vida afora, na busca de compreensão do mundo, do ser humano e da realidade que a cerca.
Nesta perspectiva, surgiu então a proposta do meu trabalho de conclusão: A literatura dentro do contexto da educação infantil.
O estágio curricular foi para mim uma experiência pertinente, visto que oportunizou relacionar teoria x prática, professor x aluno, a interação com profissionais da educação infantil, vivenciando a rotina do cotidiano escolar. Diante de todo esse contexto, sem dúvida que a escola é um espaço de aprendizagens, descobertas e inovações tanto do aluno, quanto do professor e tenho certeza que somos privilegiados por frequentarmos este espaço.

sábado, 13 de novembro de 2010

Eixo VII

Reportando a este eixo encontrei a interdisciplina de linguagem e educação que apresentou relação com o tema do meu tcc, pois ela trabalhou com práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social e no ambiente doméstico.
Ela nos oportunizou ampliar nossos conhecimentos em relação à alfabetização, às diferentes formas de letramento e ao planejamento. Também nos fez perceber a importância de ter uma escola mais flexível, capaz de desenvolver práticas não voltadas somente ao letramento escolar, mas ao letramento social, oferecendo condições para que o aluno desenvolva habilidades de leitura, escrita e oralidade com autonomia, para que consigam atender as suas necessidades humanas e sociais, no espaço que estão inseridos.
Durante a prática do estágio foi promovida a participação dos alunos em diversos eventos de letramento, sempre considerando que cada criança encontra-se numa etapa de sua aprendizagem e com isso constatou-se que o grau de letramento realmente depende por um lado da instituição familiar que pertencem e por outro da instituição escolar que estão inseridos, ou seja, da maior ou menor presença em seu cotidiano, das práticas sociais de leitura.
Quando lemos ou contamos histórias para as crianças, permitindo-lhes que manipulem os livrinhos, estamos facultando a elas a participação em um importante evento de letramento. Sabemos que o acesso a livros, revistas, textos variados, as crianças tendem naturalmente a apresentar maior familiaridade com a linguagem escrita e falada, conforme é afirmado no vídeo “Pensamento infantil – a narrativa da criança”, onde Monique Deheinzelin coloca que “ler textos de boa qualidade vai fazer com que a narrativa fique mais fluente, mais emotiva”., por isso a importância da literatura infantil através da contação de histórias dentro do contexto da educação infantil.
A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar. A criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e escrever. O que remete a importância do ambiente familiar na formação de leitura, mas embora a atuação dos pais seja fundamental, é para os professores que convergem as maiores expectativas neste sentido.
Referências:
GURGEL, Thais.Tem um monstro no meio da história. As histórias,sob a ótica das crianças.In: REvista Nova Escola. Agosto,2009.
KLEIMAN. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola.2006

sábado, 23 de outubro de 2010

EIXO VI


Ao retornar os estudos do Eixo VI, destaco a interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II que trabalhou sobre os Estádios de Desenvolvimento da teoria Piagetiana que vieram de encontro com a minha prática do estágio curricular, apresentando características presentes na fase pré-operatória (2 a 7 anos) que se encontram os meus alunos. Esta fase é marcada pela função simbólica e pelo pensamento egocêntrico.
Piaget descreve o desenvolvimento infantil, em diferentes períodos. Em cada período há a construção variada e diferente de certas estruturas cognitivas.
Esses períodos são: sensório-motor, pré-operatório, operativo-concreto, operatório-formal.
A idade cronológica da criança, em cada período, deve ser entendida sempre como idade aproximada, elas podem ultrapassar ou avançar os períodos de acordo com suas experiências, do meio social que estão inseridas e da maturação, porém a ordem de ocorrências dos estádios se mantém.
A partir de suas pesquisas, Piaget observou e afirmou que as idades não são fixas em relação aos estágios. Porém, não há saltos, isto é, uma criança não pula do sensório-motor para o operatório concreto. Todos nós, independentemente da idade, vivemos todos os estágios, pois um é a base de construção do próximo.
Segundo o autor os jogos e brincadeiras em equipe contribuem para as crianças amenizarem o egocentrismo presente na fase pré-operatória, ou seja, o pensamento voltado para si mesmo. Foi possível perceber que os alunos representavam em várias de suas ações e brincadeiras o meio que o cercam, gostam de brincar com os brinquedos dos outros, mas tem dificuldades para dividir os seus, querem que prevaleçam sempre seus próprios interesses.
É uma fase caracterizada também pelo pensamento intuitivo e ao intuir a criança imagina, por isso se encontram em um mundo de fantasias. Há aqui uma relação ao tema do meu TCC, no sentido de que a literatura infantil, através das histórias proporciona a ligação entre o mundo real e o mundo imaginário.

sábado, 16 de outubro de 2010

EIXO V

Revisitando as interdisciplinas Psicologia da Vida Adulta, Organização e Gestão da Educação, Organização do Ensino Fundamental e Seminário Integrador V, pertencentes ao 5º semestre não encontrei nenhuma relação com o tema do meu TCC.
Me deparei com os estudos desenvolvidos em Psicologia da Vida Adulta que abordaram as fases de Erikson, e a aprendizagem na vida adulta, descrita por Tania Beatriz Iwaszko Marques que analisa o processo de aprendizagem durante o período da vida adulta, fase esta segundo Piaget (1993) que me encontro.
Sendo assim, posso afirmar que o adulto está em constante aprendizado e que meu desenvolvimento cognitivo é motivado pelas experiências vivenciadas no meio que estou inserida e pelas pessoas que me relaciono.
“O desenvolvimento cognitivo dá-se na relação com o meio, porém, ele é individual. O estádio em que um indivíduo se encontra “é radicalmente individual, não pode, pois, ser confundido com o de nenhum outro indivíduo” (BECKER, 2001, p.187).
Acredito que o adulto estará sempre disposto a aprender no momento que o aprendizado lhe será útil para suas atividades profissionais e pessoais.
Tomando como base que estou na fase adulta (operatório-formal) e realizando a construção do trabalho de conclusão do curso, sendo que para isto estou lendo, pesquisando, refletindo, escrevendo, concluo que estou em constante processo de aprendizagem para aquisição de novos conhecimentos.
A aprendizagem está relacionada a fatores externos como o desenvolvimento se relaciona a fatores internos. No entanto, na prática é difícil separarmos os dois conceitos. O aprofundamento teórico depende do caminho que seguimos e os fatores internos e externos se entrelaçam. Por isso, podemos afirmar que sem motivação que é um fator interno, não há aprendizagem.
No estágio da vida adulta isso também acontece, a aprendizagem é um processo pelo qual nosso comportamento é modificado pelos resultados das experiências que vivenciamos. O adulto passa por várias fases no decorrer de sua vida e cada uma traz contribuições para o seu desenvolvimento e esse desenvolvimento tem um ritmo próprio que depende de vários princípios, levando em conta os aspectos físicos do espaço, as pessoas, a linguagem e a cultura que forma esse contexto. Quando progredimos com sucesso numa fase nos tornamos mais complexos.

Referências:
MARQUES,Tania Beatriz Iwaszko. A aprendizagem na vida adulta(apresentação ppt.biblioteca rooda) interdisciplina Psicologia da vida Adulta

sábado, 2 de outubro de 2010

EIXO IV

Analisando as interdisciplinas pertencentes ao Eixo IV, destaco a interdisciplina do Seminário Integrador, pois esta vem ao encontro do meu trabalho de conclusão do curso, bem como com a prática do estágio no que se refere ao que estudamos sobre a "arte de fazer perguntas", nos levando a instigar a curiosidade de nossos alunos, desfiando-os a fazerem perguntas e orientá-los a irem em busca das respostas, enfim despertar o prazer por esta busca. A curiosidade nos estimula a querer saber mais, nos move ao aprendizado.
O vídeo Saber e Sabor da TV escola proposto por esta interdisciplina trouxe-nos vários depoimenos de educadores:

"Segundo Ubiratan D\'Ambrosio o professor do futuro tem que ser curioso e interagir com os alunos na aventura de descobrir o novo.
Precisamos promover atividades que incentivam a curiosidade, a troca de informações, produzindo novos conhecimentos e a atividade que desenvolvemos sobre o lançamento de perguntas foi um bom exemplo.
Cabe a nós educadores a responsabilidade de exercer a função de socializar o saber de todos os alunos e estarmos todos (professor e aluno) envolvidos com a ação." (minha postagem no fórum 07/06/2008).

Todas essas ações estão presentes na construção do meu TCC, visto que durante e após o estágio tive a curiosidade de explorar mais o tema da literatura infantil, partindo da realidade vivenciada com a turma do Pré 1 onde trabalhei constantemente com a contação de histórias.
Durante este semestre estou motivada na busca da resposta, já que o assunto partiu do meu interesse, tendo assim uma aprendizagem significativa para mim
.

domingo, 26 de setembro de 2010

Reflexões eixos I, II e III

O nosso dia-a-dia como professor é um constante exercício de aprendizagens e mudanças, mudanças que são necessárias para a nossa prática pedagógica ser mais atrativa e prazerosa.
Obtive conhecimentos tanto teóricos oportunizados pelas interdisciplinas, quanto práticos com a interação dos colegas e professores do curso. Através disto, destaco que a teoria e a prática interligadas, juntamente com a interdisciplinariedade das disciplinas são fatores que contribuem para o crescimento e o fortalecimento como estudante, professor/a e colega.
Acreditava que o professor precisava se preocupar somente com o conhecimento, isto deveria ser a base para sua profissão, mas ao longo dos estudos e relacionando com a prática do estágio curricular, pude constatar que para ser uma profissional da educação nós precisamos desenvolver uma série de capacidades e habilidades para fazermos o melhor e sermos competentes em nossas realizações.
Dentro do contexto da Educação Infantil, as atividades múltiplas, situam as crianças no seu processo de crescimento, bem como em suas diferentes fases, por isso o lúdico foi valorizado na proposta pedagógica desenvolvida, levando a criança a manifestar-se de diferentes modos ao longo do seu desenvolvimento, embasado pela interdisciplina de literatura através da contação de histórias.
Com a interdisciplina de ludicidade acrescentou a importância de valorizarmos o lúdico dentro das escolas, pois brincar desenvolve a imaginação e a criatividade e possibilita uma socialização entre os participantes. Segundo Piaget (1991) os jogos e as brincadeiras são uma fonte de construção de significados e limites, pois além de estarem comunicando-se com o mundo, a criança está se expressando, daí sua importância no contexto da educação.
Neste momento, durante a produção do meu TCC, me vejo mais uma vez tendo de me organizar no tempo, pois preciso ir em busca, investigar, ler, escrever, produzir. Postura esta que assumi, desde o primeiro semestre do curso, por meio da atividade "organização do tempo" da interdisciplina do Seminário Integrador que nos levou a refletir sobre nossas prioridades que precisam serem mantidas até o final.

sábado, 25 de setembro de 2010

Eixo III

Neste 3º eixo todas as interdisciplinas estudadas apresentaram teorias significativas para a minha prática do estágio curricular na educação infantil.
Com a interdisciplina de música, aprendi que podemos criar novos hábitos para ouvir uma boa música e a escola é o melhor espaço para iniciar esse trabalho de conscientização. Com a interdisciplina de teatro passei a entender que os trabalhos desenvolvidos com os alunos que envolvem o uso do corpo, bem como os jogos teatrais e dramáticos fazem parte de uma aula de teatro.
Outro aspecto bastante relevante é em relação ao ato de brincar apresentado pela interdisciplina de ludicidade nas concepções de Piaget, Vygostsky e Tânia Fortuna. É impressionante como as crianças se empenham durante o brincar e gostam muito de fazê-lo, devido a isso a importância do brincar também na sala de aula.
Ao iniciar as leituras para o trabalho de conclusão do curso, logo retornei a este eixo na interdisciplina de literatura que está diretamente relacionada ao meu tema "literatura infantil", teorizada principalmente pela autora Fanny Abramovich.
A literatura infantil, por seu caráter lúdico-mágico, vê-se um caminho que dá acesso ao mundo da leitura e a tudo que ela pode proporcionar sendo também uma forma de ajudar as crianças na busca de respostas para suas inúmeras indagações do mundo infantil e acerca do mundo em que vivem. Neste caso pode-se perceber que a criança e a literatura infantil compartilham da mesma natureza, fazendo com que a literatura infantil seja a mais poderosa aliada do professor e da criança pela vida afora, na busca de compreensão do mundo, do ser humano e da realidade que a cerca. De acordo com Fanny Abramovich (1997, p.23) “o ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo ( a mesma história ou outra).”
A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar. A criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e escrever. O que remete a importância do ambiente familiar na formação de leitura, mas embora a atuação dos pais seja fundamental, é para os professores que convergem as maiores expectativas neste sentido.

domingo, 19 de setembro de 2010

Revendo o Eixo II

Visitando as interdisciplinas que fizeram parte deste eixo, primeiramente destaco a interdisciplina de psicologia que abordou o conhecimento e a aprendizagem por Fernando Becker.
Desde que nascemos estamos interagindo com o meio que vivemos e a aprendizagem vai depender do desenvolvimento de cada um, também da relação professor-aluno, entre os próprios alunos e na interação com outras pessoas. Assim sendo o professor é figura fundamental nesse processo, pois ele tem a oportunidade de incentivar e motivar o aluno na construção dessa aprendizagem, levando em conta o contexto social que a escola e o aluno estão inseridos. Nesse processo de desenvolvimento assimilamos uma série de conceitos que servirão de base para nossas aprendizagens futuras e através das aprendizagens adquirimos os conhecimentos.
Revisitei a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização que me possibilitou através de Magda Soares, um aporte teórico para o meu estágio quanto as práticas de letramento, quando lemos ou contamos histórias para as crianças, permitindo-lhes que manipulem os livrinhos estamos facultando a elas a participação em um importante evento de letramento. A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar e a criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e a escrever, o que remete a relação com o tema do meu tcc.
É certo que, quando as crianças chegam à escola, trazem consigo importantes informações sobre a escrita e fazem uso social dela, afinal vivem em uma sociedade grafocêntrica e estão constantemente expostas a palavra.

sábado, 11 de setembro de 2010

Revisitando o Eixo I

Ao voltar as interdisciplinas do primeiro semestre pude analisar tanto pelos textos apresentados, quanto pelas atividades realizadas dois aspectos essenciais do nosso cotidiano acadêmico abordados pelo Seminário Integrador e pelas Tecnologias da Informação que nos acompanham durante toda a trajetória do curso sendo eles: a organização do tempo e uso da tecnologias (emails, blogs, wikis, rooda...).
O que mais me instigou nestas interdisciplinas como já citei anteriormente foi o reflexo dos trabalhos desenvolvidos abordando a organização do tempo, pois precisei alterar minha rotina e da minha família em função dos estudos, muitas coisas foram deixadas de lado e outras foram priorizadas de acordo com a necessidade e permanecem assim mesmo com o passar dos semestres.
Quanto as tecnologias foi perceber que nos dias atuais, as tecnologias de informação alteraram de forma definitiva nossas práticas sociais, nos mais diferentes setores e todas estas possibilidades certamente modificaram nossa relação com o saber e para nós estudantes desta modalidade EAD, elas são imprescindíveis na realização das atividades, desenvolvimento da aprendizagem e aquisição do conhecimento.
Através do texto "Despertar de Servo" estabeleci relações com os projetos de aprendizagens e com o desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso, onde cabe ao professor mediar o conhecimento como processo de descoberta, promovendo atividades que incentivem a curiosidade e a troca de infomações e o aluno como sujeito da sua aprendizagem, ou seja, ele é desafiado a ir ao encontro do novo, produzir, elaborar e relaborar conhecimento, porém com as interdisciplinas deste eixo não consegui relacionar com o tema do meu tcc.
Durante as leituras ora refleti como aluna e em certos momentos como professora, concluindo que o professor é figura fundamental no processo de aprendizagem, tendo a oportunidade de desenvolver o papel de mediador, facilitador, incentivador e motivador desta construção da aprendizagem do aluno e nesse processo o aluno precisa assumir o papel de aprendiz ativo e participante.

sábado, 4 de setembro de 2010

Eixo IX

Mais um semestre se inicia e como foram os demais os sentimentos afloram e fico pensando o que virá pela frente: as conquistas, as realizações, as angústias, os obstáculos, as aprendizagens, o desafio do novo. Porém neste há algo diferente, é o último semestre para conclusão do curso, onde realizaremos o TCC.
O trabalho de conclusão do curso consisti em muitas reflexões acerca das teorias e as experiências construidas ao longo do curso e no estágio curricular, voltado para uma proposta investigativa que nos dê prazer em pesquisar.
Durante o período do desenvolvimento do estágio curricular algumas questões surgiram que suscitaram minha curiosidade para saber mais, sendo elas: o lúdico dentro do contexto escolar, a importância do brincar no desenvolvimento infantil, os jogos como instrumento pedagógico no processo ensino-aprendizagem, mas na aula presencial com a professora orientadora surgiu outro foco dentro do lúdico envolvendo a literatura infantil, pois durante o estágio desenvolvi praticamente todo meu trabalho em torno da contação de histórias.
Sabemos como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias, pois escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é um caminho infinito de descobertas para a vida inteira. Tornando-se assim necessário evidenciar a importância que se deve dar à contação de histórias na sala de aula e refletir de forma comprometida sobre esta prática na cultura contemporânea.
Sendo assim, estou procurando e lendo materiais para formular a pergunta.

sábado, 19 de junho de 2010

Encerramento do estágio - 10ª Semana

Posso definir como uma mistura de sentimentos: alegria por mais uma etapa vencida, emoção por "deixar" os alunos, professores, funcionários com quem convivi por nove semanas num ambiente muito acolhedor e participativo, realização ao colocar em prática a teoria estudada ao longo dos semestres, adquirindo experiências.
Acompanhando os alunos observando as suas atividades e manifestações, procurei sempre conhecer o nível de desempenho do aluno como forma de constatação da realidade para no decorrer do trabalho orientá-lo, respeitando a capacidade e o ritmo de cada um, bem como me levando a refletir sobre minha prática constantemente, analisando o trabalho realizado, permitindo voltar à prática fazendo as modificações necessárias, pois não existem "receitas prontas" para o fazer pedagógico.
Dessa maneira, na aplicação do meu estágio percebi o quanto a troca de conhecimentos entre professora e alunos pode tornar as aulas prazerosas para ambos, além de proporcionar uma rica troca de aprendizagens. Para mim, o cumprimento de mais esta etapa profissional foi marcante e estou tranquila e satisfeita com o trabalho que realizei.

domingo, 13 de junho de 2010

Meio Ambiente - 9ª Semana

Desde muito cedo as crianças são extremamente curiosas acerca da natureza (animais, plantas...) e pelo seus fenômenos (chuva, vento...), por isso penso que o planejamento deve buscar atender as necessidades e curiosidades delas, procurando criar condições prazerosas e descontraídas para o seu desenvolvimento e aprendizagens significativas.
Oportunizamos aos alunos nesta semana três saídas de campo: visita ao horto florestal municipal, visita ao bananal ecológico e caminhada aos arredores da escola, sendo momentos em que eles possam construir suas idéias mediante as observações e experimentações e para que compreendam as transformações da natureza, atuação do homem sobre a natureza, descobrindo a contribuição de cada um para as ações sobre o meio ambiente, pois acredito que precisamos investir na educação dos alunos com a consciência voltada para o futuro.
Ao participarem de atividades realizadas nestes espaços naturais é possível perceber que apesar da pouca idade, eles já demonstram idéias conscientes à respeito do tema abordado.
Geralmente a criança desenvolve com mais sensibilidade o gosto e o amor pela natureza, por isso faz-se necessário conscientizar da importância de preservar o meio ambiente para nossa sobrevivência, colocando em prática no dia-a-dia, através de pequenos atos que servirão para estimular a mudança, a prática de atitudes e a formação de novos hábitos.

sábado, 5 de junho de 2010

8ª Semana - Práticas de letramento

Várias semanas se passaram e certas teorias do curso ficam visíveis com a prática diária, juntamente com as orientações da professora, com as trocas de idéias na aula presencial e com a releitura de textos abordados pelas interdisciplinas.
Dentro da turma de Pré 1 que estou fazendo parte, observo a importância do desenvolvimento das práticas de letramento, sempre considerando que cada criança encontra-se numa etapa de sua aprendizagem.
Quando você conta ou lê histórias para as crianças, permitindo-lhes que manipulem os livrinhos, está facultando a elas a participação em um importante evento de letramento.
"[...] a criança que ainda não se alfabetizou, mas já folheia livros, finge lê-los, brinca de escrever, ouve histórias que lhe são lidas, está rodeada de material escrito e percebe seu uso e função, essa criança é ainda analfabeta, porque não aprendeu a ler e a escrever, mas já é letrada [...]" (SOARES, 2001).
Há outras formas de promover a participação das crianças em eventos de letramento com atividades que envolvam o uso social da escrita no universo infantil, a exemplo da exploração de rótulos, embalagens, organização da sala e das atividades diárias através de recursos de escrita, dramatizações, teatros, músicas que envolvam algum tipo de contato com a escrita, enfim são várias atividades que acontecem nos espaços de educação infantil que estão vinculados com a escrita, até mesmo uma atividade de recorte e colagem com jornais e revistas pode se constituir num evento de letramento.
Dentro das atividades desenvolvidas , tenho procurado oportunizar aos meus alunos diversos eventos de letramento como os citados no parágrafo anterior.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

7ª Semana - O brincar

Para muitos professores, educadores e pais as brincadeiras não contribuem em nada para a aprendizagem, sendo somente uma atividade na qual as crianças gastam um pouco de energia.
Alguns professores consideram as brincadeiras úteis somente para que os conteúdos possam ser transmitidos, pois persiste a idéia de que a partir do manuseio de alguns objetos, tudo pode ser facilitado e o "conteúdo novo" é introduzido de maneira lúdica, porém atualmente como educadora na educação infantil posso afirmar que todas crianças se empenham durante o brincar e gostam muito de fazê-lo, por isso a importância do brincar também na sala de aula.
Nós devemos dar condições para as crianças se divertirem com jogos de movimentação variada, assim estaremos contribuindo para a aprendizagem e o que é mais importante, fazendo-o de forma lúdica. Contribuimos também para o seu desenvolvimento, questionando-a sobre o que ela realiza e ajudando-a a dirigir o raciocínio na direção de uma reflexão crítica e questionadora para aquisição do conhecimento.
Comentando sobre várias atividades envolvendo o lúdico, observei que a criança brinca de combinar palavras, diverte-se fazendo perguntas, gosta de inventar histórias tanto quanto ouvi-las, enfim ela brinca com a linguagem. São situações em que a criança revela a maneira própria de ver e pensar o mundo, aprende a se relacionar com os companheiros, a trocar seu ponto de vista com outras perspectivas, a raciocinar sobre o cotidiano e aprimorar a coordenação motora.
Esse brincar passa por diversas transformações ao longo do tempos, metamorfoseia, se espalha pelo nosso ser, permanece e assume novas formas. (Fortuna, Tânia Ramos.2000)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

6ª Semana - incentivo a leitura

Já comentei numa postagem anterior sobre a importância da literatura infantil na educação infantil e devido a isso oportunizei para a minha turma de pré 1 uma caixinha com livrinhos para eles manusearem, objetivando um despertar para a leitura, já que eles gostam de "ler", ouvir e contar histórias, enriquecendo assim sua imaginação, criatividade, vocabulário, entre outros.
No decorrer dos dias vou acompanhando o desenvolvimento dos meus alunos e foi muito significativo para mim durante esta semana ver o resultado do trabalho que venho realizando com o incentivo aos livrinhos de história, criando condições para que as crianças tenham contato com os livros.
Enquanto alguns manuseavam a massinha de modelar, um pequeno grupo espontaneamente resolveu fazer uma roda, onde cada um pegou um livrinho e começou a contar as histórias, faziam trocas dos livros, conversavam sobre desenhos, imagens, demonstrando o processo de letramento que se encontram. Segundo Rojo (1998): "o desenvolvimento da linguagem escrita ou do processo de letramento da criança, aqui entendidos como estado ou condição da criança em relação à apropriação das práticas sociais de leitura e escrita, dependem do grau de letramento familiar ou da instituição escolar em que a criança está inserida".

domingo, 16 de maio de 2010

Planejamento

Vejo hoje como estagiária o planejar minha principal preocupação, pois preciso adequar o meu planejamento com a escola da qual faço parte, colocar em prática a teoria estudada, seguir as orientações dos professores e a individualidade da turma.
Mesmo com o pouco tempo que disponho atualmente, procuro ler algumas teorias abordadas durante o curso e como nos diz o texto Planejamento: em busca de caminhos (Rodrigues, Maria Bernadete Castro, 2001) "planejamento é processo constante, através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis".
Sendo assim ao revisarmos uma ação realizada estamos preparando uma nova ação num processo contínuo e ininterrupto.
O trabalho com projetos constitui uma pedagogia diferenciada e uma alternativa à prática pedagógica, pois parte da intenção para a ação, envolve o aluno como autor de sua própria aprendizagem, norteia as atividades escolares, permitindo e favorecendo um trabalho interdisciplinar.
Acredito que o maior desafio do trabalho por projetos é a escolha do tema articulador, é em torno dele que as atividades serão desenvolvidas, fazendo-se necessário que esse tema passe a ser de todos com propostas contextualizadas e articuladas.
Os temas pré definidos para serem trabalhados durante o estágio se referem às principais necessidades percebidas pelos professores como higiene pessoal, convivência legal e alimentação dentro do projeto "Qualidade de Vida".
A organização do trabalho é outra etapa significativa , onde o professor deve proporcionar aos alunos a oportunidade de aprender, envolvendo-os como um todo, seguindo o ritmo, as curiosidades e necessidades de cada um, sendo que os materiais produzidos ao longo do projeto vão se tornando uma memória pedagógica do trabalho.

domingo, 9 de maio de 2010

Semana das Mães

Normalmente, nessa época do ano as escolas se envolvem muito com a festa das mães, alterando a rotina da escola e consequentemente as crianças ficam mais agitadas e anciosas.
O tema Dia das Mães realmente é maravilhoso para se trabalhar, porém não podemos nos esquecer que entre nossos alunos podem haver casos especiais que precisam serem considerados no desenvolvimento do planejamento, bem como a valorização da mãe no contexto familiar, mas não exagerando na idealização da "mãe perfeita" e sim levá-los a refletir acerca do papel da mulher na sociedade, a mãe que trabalha fora, que trabalha em casa, que estuda, que às vezes é responsável pelo sustento da família, enfim, que fica triste, que fica alegre, que acerta e que erra.
Incentivei também os alunos a presentearem suas mamães e/ou responsáveis com carinho, afeto, atenção, dedicação e que são os maiores presentes que uma mãe pode querer de seus filhos.
Em cada dia da semana confeccionamos um agradinho (flor de dobradura, cartãozinho, sacolinha, cartinha) para eles fazerem uma surpresa para a mamãe e foi bem significativo, pois todos os dias na roda conversas eles contavam como haviam feito a "surpresa", alguns viajavam no seu mundo imaginário.

domingo, 2 de maio de 2010

3ª Semana

Nesta terceira semana de estágio as atividades foram atípicas das semanas anteriores em função das comemorações ao Aniversário de Emancipação do Município.
Iniciamos a semana juntamente com a outra turma do Pré 1, fazendo uma receita de um bolo de banana para comemorar o aniversário do município que é um grande produtor de bananas e por isso é a sua principal atividade agrícola.
No dia seguinte fizemos um passeio na comunidade do Morro Azul que tem um Roteiro de Turismo Rural, lá passamos por uma ponte de madeira onde proporcionamos as crianças jogarem ração aos peixes do rio e eles ficaram encantados ao verem os peixes pulando na água.
Visitamos a Casa de Cultura, depois lanchamos e brincamos num grande gramado, realizando um piquenique muito divertido.
Na sexta-feira visitamos uma exposição de trabalhos "Resgatando Raízes" na Escola Fernando Ferrari, onde os alunos puderam apreciar todo o trabalho desenvolvido, trocando experiências e adquirindo conhecimentos.
Encerramos a semana do município, participando do Passeio Ciclístico pelas ruas da cidade abordando sobre o tema "Convivência Legal", sábado (1º/05) e após o passeio houve sorteio de brindes aos participantes.

sábado, 24 de abril de 2010

2ª Semana do Estágio

Com o passar dos dias as angústias e o medo do novo vão dando espaço para outras preocupações: como se estou no caminho certo quanto ao planejamento?
Segundo a professora titular da turma está tudo ok, mas continuo aguardando os comentários da professora orientadora.
Nesta semana comecei a compreender melhor o ritmo da turma e assim vou fazendo as adaptações necessárias nos planos de aula.
Vejo na literatura infantil por seu caráter lúdico-mágico, um caminho que dá acesso ao mundo da leitura e a tudo que ela pode proporcionar, por isso todos os dias conto aos meus alunos uma história, geralmente relacionada ao tema que está sendo abordado. Sendo a literatura infantil também ludismo, fantasia, emoção, questionamento, dessa forma as crianças conseguirão ajudar a encontrar respostas para as inúmeras indagações do seu mundo infantil.
Estou procurando me preparar para contar as histórias conforme aprendemos na interdisciplina de literatura, porque acredito que uma história bem contada ajuda a despertar o interesse da criança e o gosto pela leitura. Elas viajam em suas fantasias e compartilham esse prazer com os demais.
Em se tratando de contação de histórias percebi que na faixa etária dos meus alunos a história não pode ser muito longa, precisa ter algum atrativo ou o livro ser bem ilustrado.

sábado, 17 de abril de 2010

Início do estágio

Nesta primeira semana já foi possível perceber que a turminha apesar da pouca idade que têm, gostam de conversar e de circular na sala, mas demonstraram atitudes bem positivas como gostar de ouvir e contar histórias. Um aluno tem verdadeiro fascínio por livros e histórias, pois a cada vez que eu levava um livrinho diferente ele me questionava se era meu ou da escola, me pedia para manuseá-lo, mesmo sem dominar a leitura ele conta histórias para a turma com muita facilidade como se estivesse lendo de "verdade".
Conforme as necessidades, experiências e os conhecimentos que vamos adquirindo dos alunos, me levam a refletir e adaptar meu planejamento.
A escola da qual estou fazendo parte é acolhedora e prestativa para que consigamos realizar um bom trabalho.
"A aprendizagem está presente na vida do ser humano como uma mudança de comportamento e sabemos que todos nós, passamos por várias etapas durante a nossa vida ao longo do que vamos vivenciando". ( reflexões identificando espistemologias -Cristiane Scheffer).

sábado, 10 de abril de 2010

Desafios

Os desafios nos movem a caminhar na busca de alcançá-los e é isto que estou procurando fazer durante esta etapa preliminar ao estágio.
Nesta semana continuei as observações da turma e fiz o planejamento das aulas para a primeira semana.
Como realizarei o estágio com uma turma de Pré 1 da Educação Infantil procurei planejar atividades lúdicas, pois como diz Tânia Fortuna "sala de aula é um lugar de brincar, se o professor consegue conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos dos alunos", sendo assim o professor precisa planejar uma aula onde o aluno se sinta motivado para realizar a atividade como sujeito de sua aprendizagem.
O brincar desenvolve a imaginação e a criatividade possibilitando uma socialização entre os participantes, além disso proporcionando uma aula atrativa e prazerosa.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Angústia

Na semana passada participei de duas reuniões na escola que vou realizar meu estágio para apresentação das estagiárias as respectivas professoras titulares, onde fomos muito bem recebidas por toda a equipe de professores e direção. Nesta oportunidade discutimos sobre o projeto que será desenvolvido na escola, bem como sugestões de atividades, leituras, histórias, trabalhinhos, entre outos que poderão ser trabalhados durante o período.
Comecei a observação da turma e participei na confecção de trabalhinhos para a Páscoa e percebi que eles estavam anciosos com a chegada do coelho demonstrando ser uma turma bem ativa.
Fiz a criação das páginas solicitadas, o levantamento dos dados e com o meu envolvimento e o início dos trabalhos comecei a me sentir menos angustiada.
Acredito que vivenciando com dedicação cada momento, as dificuldades vão sendo superadas, dando espaço para as coisas fluirem adequadamente.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eixo VIII - ESTÁGIO

Iniciando este semestre relembro toda a caminhada já percorrida ao longo do curso, que me proporciona uma sensação muito boa de conquistas e realizações, ficando visível que estamos na reta final.
Por outro lado analisando essa etapa do estágio confesso que fico apreensiva do que virá pela frente, porém sei que ser um profissional da educação nos exige uma série de capacidades e habilidades e precisamos fazer o melhor para sermos competentes em nossas realizações.
Nossos saberes profissionais não se restringem apenas nas teorias que aprendemos, mas com as trocas de idéias, experiências adquiridas. Através desta prática e dessas experiências é que vamos nos desenvolvendo e nos aperfeiçoando profissionalmente a cada dia.