domingo, 26 de setembro de 2010

Reflexões eixos I, II e III

O nosso dia-a-dia como professor é um constante exercício de aprendizagens e mudanças, mudanças que são necessárias para a nossa prática pedagógica ser mais atrativa e prazerosa.
Obtive conhecimentos tanto teóricos oportunizados pelas interdisciplinas, quanto práticos com a interação dos colegas e professores do curso. Através disto, destaco que a teoria e a prática interligadas, juntamente com a interdisciplinariedade das disciplinas são fatores que contribuem para o crescimento e o fortalecimento como estudante, professor/a e colega.
Acreditava que o professor precisava se preocupar somente com o conhecimento, isto deveria ser a base para sua profissão, mas ao longo dos estudos e relacionando com a prática do estágio curricular, pude constatar que para ser uma profissional da educação nós precisamos desenvolver uma série de capacidades e habilidades para fazermos o melhor e sermos competentes em nossas realizações.
Dentro do contexto da Educação Infantil, as atividades múltiplas, situam as crianças no seu processo de crescimento, bem como em suas diferentes fases, por isso o lúdico foi valorizado na proposta pedagógica desenvolvida, levando a criança a manifestar-se de diferentes modos ao longo do seu desenvolvimento, embasado pela interdisciplina de literatura através da contação de histórias.
Com a interdisciplina de ludicidade acrescentou a importância de valorizarmos o lúdico dentro das escolas, pois brincar desenvolve a imaginação e a criatividade e possibilita uma socialização entre os participantes. Segundo Piaget (1991) os jogos e as brincadeiras são uma fonte de construção de significados e limites, pois além de estarem comunicando-se com o mundo, a criança está se expressando, daí sua importância no contexto da educação.
Neste momento, durante a produção do meu TCC, me vejo mais uma vez tendo de me organizar no tempo, pois preciso ir em busca, investigar, ler, escrever, produzir. Postura esta que assumi, desde o primeiro semestre do curso, por meio da atividade "organização do tempo" da interdisciplina do Seminário Integrador que nos levou a refletir sobre nossas prioridades que precisam serem mantidas até o final.

sábado, 25 de setembro de 2010

Eixo III

Neste 3º eixo todas as interdisciplinas estudadas apresentaram teorias significativas para a minha prática do estágio curricular na educação infantil.
Com a interdisciplina de música, aprendi que podemos criar novos hábitos para ouvir uma boa música e a escola é o melhor espaço para iniciar esse trabalho de conscientização. Com a interdisciplina de teatro passei a entender que os trabalhos desenvolvidos com os alunos que envolvem o uso do corpo, bem como os jogos teatrais e dramáticos fazem parte de uma aula de teatro.
Outro aspecto bastante relevante é em relação ao ato de brincar apresentado pela interdisciplina de ludicidade nas concepções de Piaget, Vygostsky e Tânia Fortuna. É impressionante como as crianças se empenham durante o brincar e gostam muito de fazê-lo, devido a isso a importância do brincar também na sala de aula.
Ao iniciar as leituras para o trabalho de conclusão do curso, logo retornei a este eixo na interdisciplina de literatura que está diretamente relacionada ao meu tema "literatura infantil", teorizada principalmente pela autora Fanny Abramovich.
A literatura infantil, por seu caráter lúdico-mágico, vê-se um caminho que dá acesso ao mundo da leitura e a tudo que ela pode proporcionar sendo também uma forma de ajudar as crianças na busca de respostas para suas inúmeras indagações do mundo infantil e acerca do mundo em que vivem. Neste caso pode-se perceber que a criança e a literatura infantil compartilham da mesma natureza, fazendo com que a literatura infantil seja a mais poderosa aliada do professor e da criança pela vida afora, na busca de compreensão do mundo, do ser humano e da realidade que a cerca. De acordo com Fanny Abramovich (1997, p.23) “o ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo ( a mesma história ou outra).”
A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar. A criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e escrever. O que remete a importância do ambiente familiar na formação de leitura, mas embora a atuação dos pais seja fundamental, é para os professores que convergem as maiores expectativas neste sentido.

domingo, 19 de setembro de 2010

Revendo o Eixo II

Visitando as interdisciplinas que fizeram parte deste eixo, primeiramente destaco a interdisciplina de psicologia que abordou o conhecimento e a aprendizagem por Fernando Becker.
Desde que nascemos estamos interagindo com o meio que vivemos e a aprendizagem vai depender do desenvolvimento de cada um, também da relação professor-aluno, entre os próprios alunos e na interação com outras pessoas. Assim sendo o professor é figura fundamental nesse processo, pois ele tem a oportunidade de incentivar e motivar o aluno na construção dessa aprendizagem, levando em conta o contexto social que a escola e o aluno estão inseridos. Nesse processo de desenvolvimento assimilamos uma série de conceitos que servirão de base para nossas aprendizagens futuras e através das aprendizagens adquirimos os conhecimentos.
Revisitei a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização que me possibilitou através de Magda Soares, um aporte teórico para o meu estágio quanto as práticas de letramento, quando lemos ou contamos histórias para as crianças, permitindo-lhes que manipulem os livrinhos estamos facultando a elas a participação em um importante evento de letramento. A experiência infantil de contato com os livros deve anteceder à idade escolar e a criança deve descobrir o prazer da leitura antes de aprender a ler e a escrever, o que remete a relação com o tema do meu tcc.
É certo que, quando as crianças chegam à escola, trazem consigo importantes informações sobre a escrita e fazem uso social dela, afinal vivem em uma sociedade grafocêntrica e estão constantemente expostas a palavra.

sábado, 11 de setembro de 2010

Revisitando o Eixo I

Ao voltar as interdisciplinas do primeiro semestre pude analisar tanto pelos textos apresentados, quanto pelas atividades realizadas dois aspectos essenciais do nosso cotidiano acadêmico abordados pelo Seminário Integrador e pelas Tecnologias da Informação que nos acompanham durante toda a trajetória do curso sendo eles: a organização do tempo e uso da tecnologias (emails, blogs, wikis, rooda...).
O que mais me instigou nestas interdisciplinas como já citei anteriormente foi o reflexo dos trabalhos desenvolvidos abordando a organização do tempo, pois precisei alterar minha rotina e da minha família em função dos estudos, muitas coisas foram deixadas de lado e outras foram priorizadas de acordo com a necessidade e permanecem assim mesmo com o passar dos semestres.
Quanto as tecnologias foi perceber que nos dias atuais, as tecnologias de informação alteraram de forma definitiva nossas práticas sociais, nos mais diferentes setores e todas estas possibilidades certamente modificaram nossa relação com o saber e para nós estudantes desta modalidade EAD, elas são imprescindíveis na realização das atividades, desenvolvimento da aprendizagem e aquisição do conhecimento.
Através do texto "Despertar de Servo" estabeleci relações com os projetos de aprendizagens e com o desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso, onde cabe ao professor mediar o conhecimento como processo de descoberta, promovendo atividades que incentivem a curiosidade e a troca de infomações e o aluno como sujeito da sua aprendizagem, ou seja, ele é desafiado a ir ao encontro do novo, produzir, elaborar e relaborar conhecimento, porém com as interdisciplinas deste eixo não consegui relacionar com o tema do meu tcc.
Durante as leituras ora refleti como aluna e em certos momentos como professora, concluindo que o professor é figura fundamental no processo de aprendizagem, tendo a oportunidade de desenvolver o papel de mediador, facilitador, incentivador e motivador desta construção da aprendizagem do aluno e nesse processo o aluno precisa assumir o papel de aprendiz ativo e participante.

sábado, 4 de setembro de 2010

Eixo IX

Mais um semestre se inicia e como foram os demais os sentimentos afloram e fico pensando o que virá pela frente: as conquistas, as realizações, as angústias, os obstáculos, as aprendizagens, o desafio do novo. Porém neste há algo diferente, é o último semestre para conclusão do curso, onde realizaremos o TCC.
O trabalho de conclusão do curso consisti em muitas reflexões acerca das teorias e as experiências construidas ao longo do curso e no estágio curricular, voltado para uma proposta investigativa que nos dê prazer em pesquisar.
Durante o período do desenvolvimento do estágio curricular algumas questões surgiram que suscitaram minha curiosidade para saber mais, sendo elas: o lúdico dentro do contexto escolar, a importância do brincar no desenvolvimento infantil, os jogos como instrumento pedagógico no processo ensino-aprendizagem, mas na aula presencial com a professora orientadora surgiu outro foco dentro do lúdico envolvendo a literatura infantil, pois durante o estágio desenvolvi praticamente todo meu trabalho em torno da contação de histórias.
Sabemos como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias, pois escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é um caminho infinito de descobertas para a vida inteira. Tornando-se assim necessário evidenciar a importância que se deve dar à contação de histórias na sala de aula e refletir de forma comprometida sobre esta prática na cultura contemporânea.
Sendo assim, estou procurando e lendo materiais para formular a pergunta.