sábado, 23 de outubro de 2010

EIXO VI


Ao retornar os estudos do Eixo VI, destaco a interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II que trabalhou sobre os Estádios de Desenvolvimento da teoria Piagetiana que vieram de encontro com a minha prática do estágio curricular, apresentando características presentes na fase pré-operatória (2 a 7 anos) que se encontram os meus alunos. Esta fase é marcada pela função simbólica e pelo pensamento egocêntrico.
Piaget descreve o desenvolvimento infantil, em diferentes períodos. Em cada período há a construção variada e diferente de certas estruturas cognitivas.
Esses períodos são: sensório-motor, pré-operatório, operativo-concreto, operatório-formal.
A idade cronológica da criança, em cada período, deve ser entendida sempre como idade aproximada, elas podem ultrapassar ou avançar os períodos de acordo com suas experiências, do meio social que estão inseridas e da maturação, porém a ordem de ocorrências dos estádios se mantém.
A partir de suas pesquisas, Piaget observou e afirmou que as idades não são fixas em relação aos estágios. Porém, não há saltos, isto é, uma criança não pula do sensório-motor para o operatório concreto. Todos nós, independentemente da idade, vivemos todos os estágios, pois um é a base de construção do próximo.
Segundo o autor os jogos e brincadeiras em equipe contribuem para as crianças amenizarem o egocentrismo presente na fase pré-operatória, ou seja, o pensamento voltado para si mesmo. Foi possível perceber que os alunos representavam em várias de suas ações e brincadeiras o meio que o cercam, gostam de brincar com os brinquedos dos outros, mas tem dificuldades para dividir os seus, querem que prevaleçam sempre seus próprios interesses.
É uma fase caracterizada também pelo pensamento intuitivo e ao intuir a criança imagina, por isso se encontram em um mundo de fantasias. Há aqui uma relação ao tema do meu TCC, no sentido de que a literatura infantil, através das histórias proporciona a ligação entre o mundo real e o mundo imaginário.

sábado, 16 de outubro de 2010

EIXO V

Revisitando as interdisciplinas Psicologia da Vida Adulta, Organização e Gestão da Educação, Organização do Ensino Fundamental e Seminário Integrador V, pertencentes ao 5º semestre não encontrei nenhuma relação com o tema do meu TCC.
Me deparei com os estudos desenvolvidos em Psicologia da Vida Adulta que abordaram as fases de Erikson, e a aprendizagem na vida adulta, descrita por Tania Beatriz Iwaszko Marques que analisa o processo de aprendizagem durante o período da vida adulta, fase esta segundo Piaget (1993) que me encontro.
Sendo assim, posso afirmar que o adulto está em constante aprendizado e que meu desenvolvimento cognitivo é motivado pelas experiências vivenciadas no meio que estou inserida e pelas pessoas que me relaciono.
“O desenvolvimento cognitivo dá-se na relação com o meio, porém, ele é individual. O estádio em que um indivíduo se encontra “é radicalmente individual, não pode, pois, ser confundido com o de nenhum outro indivíduo” (BECKER, 2001, p.187).
Acredito que o adulto estará sempre disposto a aprender no momento que o aprendizado lhe será útil para suas atividades profissionais e pessoais.
Tomando como base que estou na fase adulta (operatório-formal) e realizando a construção do trabalho de conclusão do curso, sendo que para isto estou lendo, pesquisando, refletindo, escrevendo, concluo que estou em constante processo de aprendizagem para aquisição de novos conhecimentos.
A aprendizagem está relacionada a fatores externos como o desenvolvimento se relaciona a fatores internos. No entanto, na prática é difícil separarmos os dois conceitos. O aprofundamento teórico depende do caminho que seguimos e os fatores internos e externos se entrelaçam. Por isso, podemos afirmar que sem motivação que é um fator interno, não há aprendizagem.
No estágio da vida adulta isso também acontece, a aprendizagem é um processo pelo qual nosso comportamento é modificado pelos resultados das experiências que vivenciamos. O adulto passa por várias fases no decorrer de sua vida e cada uma traz contribuições para o seu desenvolvimento e esse desenvolvimento tem um ritmo próprio que depende de vários princípios, levando em conta os aspectos físicos do espaço, as pessoas, a linguagem e a cultura que forma esse contexto. Quando progredimos com sucesso numa fase nos tornamos mais complexos.

Referências:
MARQUES,Tania Beatriz Iwaszko. A aprendizagem na vida adulta(apresentação ppt.biblioteca rooda) interdisciplina Psicologia da vida Adulta

sábado, 2 de outubro de 2010

EIXO IV

Analisando as interdisciplinas pertencentes ao Eixo IV, destaco a interdisciplina do Seminário Integrador, pois esta vem ao encontro do meu trabalho de conclusão do curso, bem como com a prática do estágio no que se refere ao que estudamos sobre a "arte de fazer perguntas", nos levando a instigar a curiosidade de nossos alunos, desfiando-os a fazerem perguntas e orientá-los a irem em busca das respostas, enfim despertar o prazer por esta busca. A curiosidade nos estimula a querer saber mais, nos move ao aprendizado.
O vídeo Saber e Sabor da TV escola proposto por esta interdisciplina trouxe-nos vários depoimenos de educadores:

"Segundo Ubiratan D\'Ambrosio o professor do futuro tem que ser curioso e interagir com os alunos na aventura de descobrir o novo.
Precisamos promover atividades que incentivam a curiosidade, a troca de informações, produzindo novos conhecimentos e a atividade que desenvolvemos sobre o lançamento de perguntas foi um bom exemplo.
Cabe a nós educadores a responsabilidade de exercer a função de socializar o saber de todos os alunos e estarmos todos (professor e aluno) envolvidos com a ação." (minha postagem no fórum 07/06/2008).

Todas essas ações estão presentes na construção do meu TCC, visto que durante e após o estágio tive a curiosidade de explorar mais o tema da literatura infantil, partindo da realidade vivenciada com a turma do Pré 1 onde trabalhei constantemente com a contação de histórias.
Durante este semestre estou motivada na busca da resposta, já que o assunto partiu do meu interesse, tendo assim uma aprendizagem significativa para mim
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